Faltas às consultas médicas trazem diversos prejuízos à própria população

Faltas às consultas médicas trazem diversos prejuízos à própria população
Sertãozinho: de janeiro a julho deste ano, mais 30 mil pessoas faltaram às consultas agendadas na rede pública de saúde. Cidadão tem o dever de desmarcar quando não for comparecer [Foto: Adilson Lopez]

15/09/2017

Das mais de 142.500 consultas agendadas nos postos da rede pública de saúde de Sertãozinho, cerca de 30.100 pacientes não compareceram e nem desmarcaram (aproximadamente 22%), gerando diversos prejuízos.

Os dados, referentes aos sete primeiros meses deste ano, são da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o secretário da pasta, Fabrício de Freitas Fonseca, faltar a uma consulta agendada prejudica o sistema como um todo, provocando o aumento da espera para novos agendamentos.

“Poucas cidades na região têm quase todas as especialidades à disposição da população, no próprio município. Muitas pessoas têm que se locomover até o Hospital das Clínicas (HC), em Ribeirão Preto, para realizar diversas consultas, enquanto a nossa cidade é privilegiada nesse aspecto. Estamos finalizando mais uma campanha de conscientização, para reforçar aos munícipes que, ao agendar um atendimento na rede pública, que é um direito de todos, há o dever de comparecer a consulta ou desmarcá-la com antecedência”, explica.

Fonseca destaca também que, entre os prejuízos causados pela ausência do paciente estão “o aumento das filas e o subaproveitamento dos recursos humanos, pois é preparada toda uma estrutura para realizar os atendimentos, que incluem, além da mão de obra do médico e da equipe de enfermagem, que ficam esse tempo ociosos, outros insumos, como a energia elétrica, a água e a limpeza do local, que são custeados com recursos públicos”.

Ainda segundo o relatório, na Atenção Básica, as faltas às consultas têm percentuais parecidos com o levantamento geral: clínica médica (23,26%), pediatria (20,26%) e ginecologia (29,2%), sendo que, nessa última especialidade, as faltas não justificadas correspondem a 7.000 pacientes.

O levantamento aponta, ainda, que as faltas a consultas nas demais especialidades médicas, como dermatologia, neurologia e ortopedia, por exemplo, também são recorrentes e totalizaram, no mesmo período, 11.200 pacientes faltosos.

É importante destacar que, os pacientes devem desmarcar as consultas, quando não forem comparecer, pelos telefones:

- UBS “Dr. Fauze Ali Mere” – Shangri-lá: 3942-6474 / 3947-6393;

- UBS “José Joaquim Bonfim” – Jardim Alvorada: 3947-3232 / 3947-2797 / 3947-4503;

- UBS “José Pereira de Carvalho” – Cohab 3: 3947-1646 / 3945-8383 / 3947-3148;

- UBS “Olívia Mendes Mossin” – Jardim Jamaica: 3947-3231 / 3945-8999 / 3947-1886;

- UBS “Francisco Xavier de Carvalho” – Cohab 8: 3945-0961 / 3947-4695;

- UBS “Dr. Luiz Albanez Neto” - Jardim Helena: 3942-6542 / 3945-6344;

- Ambulatório Municipal de Ortopedia e Neurocirurgia “Sertanina Bonini Paschoal” - 3945-3521;

- UBS “Jaime Bonifácio da Silva” - Jardim Santa Rosa: 3947-3230 / 3491-4024;

- Ambulatório de Saúde Mental “Dr. Oswaldo José Ruiz Pelá”: 3947-3228 / 3947-4990;

- CAPS-AD: 3942-3599;

- Centro de Saúde II “Aparecida Maria Germana Martins”: 3947-6191 / 3945-0475;

- UBS “Antônia Canhoto Spigolon” - Alto do Ginásio: 3947-3229 / 3942-5855;

- UBS “Dr. Edgard Silveira Pagnano” - Cruz das Posses: 3949-1102 / 3949-1778.


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