Igrejas ignoram decisão e seguem fechadas

27/03/2020

O decreto do presidente da República que colocou religião como serviço essencial no período de isolamento por causa do coronavírus não foi bem visto por líderes religiosos.

Com a medida federal, está autorizada a abertura das igrejas, mas missas, cultos, e reuniões que podem aglomerar pessoas, principalmente idosos, ficam a cargo de legislações locais.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, entidade máxima da Igreja Católica no país, já havia emitido um comunicado pedindo para que os fiéis não saíssem de casa. A medida visa evitar a proliferação do coronavírus na população.

Já o pastor Henrique Vieira, da Igreja Batista do Caminho, declarou que o decreto do presidente é irresponsável neste momento da pandemia.

A Federação Espírita Brasileira emitiu uma nota informando que vai manter os Centros Espiritas fechados, mesmo com a decisão do governo.

Houve quem comemorou a decisão do presidente. O pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, publicou que a medida foi acertada, mas ressaltou que não vai realizar cultos e nem reuniões, cumprindo recomendação do Ministério da Saúde.

Já a Igreja Universal do Reino de Deus informou por meio de nota que vai voltar a realizar cultos onde for permitido, com distanciamento entre os fiéis e reforço na higienização dos templos.