Mancha Grená, uma das primeiras torcida do Touro, foi fundamental para a minha carreira. Conheça a história!

Mancha Grená, uma das primeiras torcida do Touro, foi fundamental para a minha carreira. Conheça a história!
Fotos: Luciano André / O Pinga Fogo - arquivo 2004 - Proibida a reprodução

03/07/2018

Que a conquista do segundo título do Sertãozinho pela Série A3 do Campeonato Paulista é inesquecível ninguém discute, não é mesmo?

O ano de 2004 ficou marcado para o torcedor e, em especial, para mim. A torcida foi fundamental. Confesso que serviu de inspiração para eu chegar ao topo da artilharia do campeonato.

Naquele ano começava a surgir as primeiras torcidas do Touro, chamadas de “organizadas”. Uma delas é a Mancha Grená, que nasceu de uma brincadeira entre amigos.

Hudson e Fernando, integrantes da torcida, sempre comentam sobre o início da minha carreira, quando eu ainda era reserva do Ruy Barbosa.

Eles contam que a torcida pediu para o técnico Edson Só me colocar no jogo. O treinador atendeu. Marquei gol nos meus três primeiros jogos. O Fredericão “explodiu”! Foi emocionante! Daí, então, fui relacionado como titular.

Hudson assumia o comando da Mancha; o Fernando, a vice-presidência.

A torcida começou com pouquíssimos integrantes. Eram quase dez pessoas com objetivo, além do Touro, de me apoiar também. Para eles, não era somente um amigo que estava no elenco grená, mas um jogador nascido em Sertãozinho que buscava o sonho de ser atleta profissional. Afinal, tratava-se de um prata da casa.

Esse apoio me comprometeu durante toda a minha vida com o Sertãozinho e com o torcedor. Sempre honrei a camisa grená.

Quem acompanhou o glorioso Touro dos Canaviais naquele ano, sabe o que quero dizer. A cada jogo o Fredericão lotava ainda mais. E o número de integrantes da Mancha Grená crescia também.

Todo domingo era festa. A Mancha cresceu, fez camisetas para torcida, bandeirão para arquibancada e até faixa para o alambrado.

Para o jogo do acesso à A2, contra o Primavera, em Indaiatuba, a torcida lotou cinco ônibus com direito a carreata e carro dos Bombeiros na volta.

O Sertãozinho foi campeão e eu o vice-artilheiro do campeonato.

No ano seguinte, infelizmente, o presidente da Mancha teve outros compromissos e, o vice, servia ao exército brasileiro. Hudson não estava mais em Sertãozinho, o que possivelmente dificultou a sequência da torcida.

 

Ronny é ex-atleta do Sertãozinho FC, campeão e vice artilheiro da Série A3 do Campeonato Paulista de 2004. Ídolo da torcida grená, é colunista e colaborador do portal O Pinga Fogo.


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