Alunos da rede municipal de ensino passam por testes de acuidade visual do projeto “Ver e Viver”

Alunos da rede municipal de ensino passam por testes de acuidade visual do projeto “Ver e Viver”
Ao lado de Yago, a professora de biblioteca, Kacilene Aparecida Brit, e a professora coordenadora, Marli Aparecida Sponchiado Capoleti, exibem a tabela de Snellen, usada para realizar o teste de acuidade visual [Foto: Ana C. Fantin]

17/05/2019

Já estão sendo realizados os testes de acuidade visual nos 2.970 alunos de 1º e 2º anos das escolas de Ensino Fundamental do município, que fazem parte do Projeto “Ver e Viver”, uma iniciativa da Fundação ArcelorMittal com a unidade sertanezina da Açotubo. Além de beneficiar os estudantes com a realização de testes de acuidade visual, serão feitos também exames oftalmológicos e oferecidos óculos completos para quem tiver a necessidade identificada.

Estão fazendo os testes mesmo os alunos que já usam óculos. “Foram escolhidas crianças dos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, por estarem no início do ciclo de alfabetização, período em que os problemas de visão se tornam mais aparentes”, explica a Secretária de Educação, Otávia Alexandrina Portugal Assumpção.

Os testes estão sendo realizados pelos professores de biblioteca e pelo professor coordenador de cada uma das 16 escolas participantes. Esses educadores, assim como os diretores de cada escola, passaram por um treinamento promovido pela ArcelorMittal, parceira do Projeto. “Essa capacitação foi realizada em abril, no auditório da EMEF ‘Profª. Elvira Arruda de Souza’, voltada a todos os professores e diretores envolvidos no projeto, para que entendessem e aprendessem como utilizar a tabela de Snellen, ferramenta padrão para o teste de acuidade visual”, relata Otávia.

Nas outras cidades onde o Programa “Ver e Viver” foi aplicado, cerca de 10% das crianças triadas foram encaminhadas para exames oftalmológicos e receberam óculos. O prazo previsto para as escolas do nosso município terminarem de realizar os testes encerra em 27 de maio. Das crianças triadas até o momento, por enquanto, está sendo mantida essa proporção.

A professora coordenadora, Marli Aparecida Sponchiado Capoleti, e a professora de biblioteca, Kacilene Aparecida Brit, ambas da EMEF “Antônio Cristino Cabral”, participaram do treinamento para aplicação do teste usando a tabela de Snellen. E já triaram todos os 92 alunos de 1º e 2º anos da escola.

“Fizemos o procedimento em duas tardes”, declara Marli Capoleti. Ela explica que a criança, sentada a 5 metros da tabela, deve tampar primeiro o olho esquerdo e mostrar com o dedo em que direção está a letra “E” que a professora aponta na tabela. O procedimento é repetido com o olho direito tampado.

Yago Oliveira Moreira é aluno do 2º ano da EMEF “Antônio Cristino Cabral” e já participou da triagem. “Eu já tinha feito uma vez, no médico. Foi fácil”, diz o menino de 7 anos. Yago diz também que enxergou tudo; ele não precisará usar óculos. Ao contrário de outros 11 alunos da escola, que serão encaminhados para o reteste.

A próxima etapa do projeto será realizada no Hospital de Olhos. “Lá, as crianças que estiverem fora dos padrões previstos no teste de acuidade visual feito na escola, serão encaminhadas para o reteste, realizado pela equipe e pelo próprio médico oftalmologista do Hospital de Olhos”, conta Otávia. E completa: “feito isso, se verificada a necessidade de uso de óculos, o Hospital encaminhará essas crianças para a Ótica e Relojoaria Progresso, também parceira do projeto, para que as crianças possam escolher os óculos e tirarem as medidas para a confecção dos mesmos”.

Os óculos (armação e lentes) serão entregues gratuitamente num evento que finalizará o projeto, em data ainda a ser definida.


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