Brasileiro anda mais a pé
21/10/2020
Com a pandemia, o número de pessoas se locomovendo a pé nas cidades brasileiras cresceu significantemente. De acordo com um estudo da rede brasileira de urbanismo colaborativo, a preferência por se locomover caminhando subiu de 9% para 23% no período da quarentena.
O principal motivo seria a redução do número de ônibus nas cidades, ocasionado pelo distanciamento social. No entanto, o cenário para os pedestres não é dos melhores. Segundo mapeamento da ONG Corrida Amiga, 80% das calçadas brasileiras apresentam irregularidades, como buracos e estreitamentos. E essas irregularidades trazem riscos a quem usa os passeios.
Para se ter ideia, uma a cada cinco vítimas atendidas pela ortopedia do hospital das clínicas de São Paulo se machucou ao caminhar numa calçada deteriorada. Dessa forma, uma simples caminhada pode render arranhões, ou até machucados mais sérios.
Para ser considerada perfeita, uma calçada deve ter rampas e piso tátil, para ser acessível a todos, andantes, cadeirantes, cegos... Deve, ainda, oferecer uma superfície regular e contínua, antiderrapante, e com a largura confortável para a passagem dos pedestres.
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