Casos confirmados de dengue preocupam Prefeitura de Sertãozinho

Cuidados simples fazem toda a diferença na luta contra a proliferação da doença

14/12/2021

A Prefeitura de Sertãozinho alerta para a crescente de casos de dengue em 2021. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, neste ano o município confirmou 28 casos da doença.

Houve uma redução significativa em relação ao passado, quando a cidade registrou mais de 2700 casos, mas o fato que preocupa as autoridades sanitárias e pode potencializar o problema é a chegada do período de chuvas.

Nesta época do ano, qualquer recipiente descartado da maneira incorreta pode ser ponto de acúmulo de água e consequentemente proliferação do mosquito. A região central, Jardim Bonsucesso, Jardim Alvorada e recentemente o bairro Primeiro de Maio são os que mais necessitam de atenção.

Para evitar uma epidemia de dengue, a Prefeitura tem trabalhado eliminando focos do mosquito onde os casos da doença são registrados.

“Quando há suspeita de dengue, nossa equipe faz uma varredura completa no quarteirão onde o munícipe mora. Eliminamos todos os focos possíveis do Aedes aegypti. Caso a doença seja confirmada, iniciamos o processo de dedetização com inseticida ambiental. Apesar de todos os esforços da administração municipal, contamos com apoio da população. Outra questão importante é o uso de aerossol inseticida dentro e fora de casa. O ideal é aplicá-lo em todos os cômodos da casa fechada e deixar agir de 15 a 30 minutos. Esse tipo de produto é facilmente encontrado no mercado e faz toda diferença. Precisamos de atenção nos ralos também… O uso de cloro e sal ajuda a evitar a proliferação da dengue”, disse o Diretor do Controle de Vetores e Zoonoses, Ademar Prudente Corrêa

Diante do cenário preocupante, a Vigilância Epidemiológica reforça a necessidade do apoio da população para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. “Os cuidados contra a dengue já são conhecidos, como não deixar água parada em qualquer tipo de objeto. O número de casos positivou aumentou de maneira muito significativa e isso preocupa”, ressalta a Chefe da Vigilância Epidemiológica, Tatiane Ruffini Marolla de Paiva.