Deficiente visual dribla dificuldades e treina sozinho para competir Circuito Mundial de Atletismo

Deficiente visual dribla dificuldades e treina sozinho para competir Circuito Mundial de Atletismo
Marcos Lopes revela que atualmente espera o apoio da Secretaria Municipal de Esportes

02/04/2019

Uma vida de superação por um sonho. É assim que o paratleta Marcos Lopes segue driblando as dificuldades para treinar em busca de disputar uma Paraolimpíada de atletismo. Especialista em arremesso de peso, dardo e disco, Marcos tem buscado apoio com empresários locais para disputar o Circuito Mundial Grand Prix que acontece nos dias 25 e 27 de abril na cidade de São Paulo.

O terceiro melhor no mundo em sua categoria, e medalhista em 242 oportunidades, Marcos tem treinado em uma academia da cidade, mas é no Centro Maria Zeferina Baldaia, sozinho, que ele se prepara para a disputa aumentando suas marcas.

Sem um treinador que o auxilie, já que ele é deficiente visual, o atleta se prepara da maneira que pode e conta com o apoio da comunidade para leva o nome de Sertãozinho ao todo do pódio.

“Quem vem caminhar aqui é quem me ajuda. Eles me auxiliam para encontrar o peso, porque de outra forma não conseguiria encontrar ele”, explica Marcos Lopes, que revela que atualmente espera o apoio da Secretaria Municipal de Esportes.

“Eu vou para competir. Vou para ganhar. E eu mostrei isso no ano passado. Não desmerecendo o trabalho deles, mas a diferença de quem vai para competir são as medalhas de ouro e o primeiro lugar no pódio. E eu vou sempre buscar isso”, frisa.

No local, o atleta realiza seus treinamentos arremessando os pesos que ele mesmo carrega em sua bolsa. O dardo, é a própria bengala, já que não é disponibilizado no local o material correto. Sem treinador, para localizar a distância e meio da
plataforma de lançamento de dardos, ele utiliza o aparelho celular tocando uma música.

“Eu preciso de uma ajuda. Preciso de alguém para estar aqui junto, pelo menos por uma hora. Porque vocês observam que é complicado sozinho você não acha o peso. Dá para treinar, mas é muito mais difícil”, frisa.

Caso você seja professor de educação física e gostaria de ajudar o Marcos em seu treinamento entre em contato através do telefone (16) 99423-8932.


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