Doenças respiratórias aumentam atendimento na UPA e gera reclamações
03/04/2019
A UPA de Sertãozinho novamente foi destaque na mídia sertanezina. Na última segunda-feira (1), várias pessoas procuraram a equipe de reportagem do programa Pinga Fogo, da Rádio Comunitária FM 87.5, para reclamar da falta de atendimento às crianças.
Em um dos casos acompanhado pelo repórter Jota Show, uma mãe, que não teve seu nome divulgado relevou o drama de sua filha.
"Minha filha tem dois anos de idade, tem bronquite asmática e está com falta de ar há três dias, com febre e a UPA até agora não me atendeu. Já procurei todos e ninguém resolve. A minha filha não consegue comer nada, está com febre, Dipirona e mais nada. Eu quero ser atendida", revelou a moradora.
A secretária da Saúde de Sertãozinho, Angélica Lazarini, concedeu entrevista e falou sobre o caso.
"Realmente tinha uma quantidade de crianças além do que nós atendemos. Por dia, normalmente, nós atendemos mais de 60 crianças, mas segunda-feira fizemos um atendimento de 208 crianças, algo acima do esperado. Entrei em contato com o pediatra da rede para poder entender o que está acontecendo”, explica Angélica Lazarini.
De acordo com a secretária da Saúde, por conta do período seco de outono é comum o aumento de problemas respiratórios principalmente em crianças. O grande aumento nos casos, fez com que a procura pelo atendimento crescesse, o que levou a demora.
“O atendimento da criança diferenciado daquele dado a um adulto, exige mais cuidado e atenção, por isso que muitas vezes uma criança demora, principalmente quando há a necessidade de fazer um exame laboratorial como, por exemplo, um raio-X. A criança tem que aguardar o resultado e retornar ao médico para a avaliação”, ressalta.
Outro questionamento feito pela equipe de reportagem à Angélica Lazarini, foi sobre uma possível reabertura de postos no período noturno para desafogar os atendimentos na UPA.
De acordo com discussões na Câmara de Vereadores, a ideia seria estender o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde para oferecer mais comodidade a pacientes, o que, de acordo com a secretária ainda não foi discutido, mas pode ser analisado.
“É uma questão que nós temos que estudar”, finaliza.
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