Nova regra para venda de gasolina não deve reduzir preço
10/11/2021 | BR Mais News
As novas regras para a venda de gasolina não devem baratear os preços nas bombas. É o que afirma a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes.
Um dos argumentos é que os postos poderão cobrar taxa de entrega. A Fecombustiveis também alerta para a fragilidade em torno da fiscalização de fraudes - ou das chamadas gasolinas batizadas.
Segue a recomendação:
Se a gasolina deste delivery for muito barata, desconfie. A Agência Nacional do Petróleo liberou o serviço de fornecimento de combustível fora do posto. Mas por enquanto só poderá ser entregue gasolina comum e etanol. O serviço poderá começar em 180 dias.
O governo alega que a novidade vai ampliar a concorrência no setor e promover uma queda nos preços. O litro da gasolina já é vendido a R$ 8. No ano, o combustível ficou 70% mais caro.
A resolução da ANP permite ainda que postos com bandeira revendam combustíveis de outras marcas e determina que as placas dos postos mostrem os preços com duas casas decimais, em vez de três.
Por que isto?
Porque a maioria das bombas não possuem três casas decimais. Então, o consumidor paga sem saber quanto realmente foi colocado no tanque. Sobre a venda por meio de delivery, a entrega só poderá ser feita nos limites do município onde o posto se encontra e a revendedora deverá ter um posto de combustível físico.
A compra prévia poderá ser feita por plataforma eletrônica ou aplicativo digital. E existem uma série de quesitos de segurança: o abastecimento não poderá ser feito em recipientes fora do tanque de delivery em locais onde o piso seja semipermeável ou permeável em locais fechados e subterrâneos, como garagens próximas de bueiros e galerias pluviais em vias urbanas de trânsito rápido e arterial ou quando a atividade implicar no descumprimento de regras de trânsito, numa via movimentada, por exemplo.
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