Novo defensor do São Paulo foi aluno do Projeto Camisa 10

Novo defensor do São Paulo foi aluno do Projeto Camisa 10
Agnello e Éder Militão [Foto: Divulgação]

17/05/2017

Domingo, 14, Dia das Mães, ficou marcado para o jogador sertanezino Éder Militão, de 19 anos. Ele entrou no gramado do Mineirão como titular do São Paulo Futebol Clube.

Filho de Valdo Militão, lateral campeão paulista e da Copa do Brasil com o Corinthians, em 1995, o garoto revelou que não conseguiu nem sequer dormir na noite que antecedeu a partida contra o Cruzeiro. Comunicado por Ceni que começaria como titular na tarde de sábado, o zagueiro abraçou a oportunidade com unhas e dentes.

Éder Militão foi descoberto pelo ex-jogador Agnello Souza, responsável pela escola Projeto Camisa 10. O jovem atleta sertanezino deixou a casa dos pais aos 14 anos para ir morar no CT de Cotia. Nesses cinco anos, o garoto viveu o São Paulo como poucos e sabe exatamente a quem agradecer.

"Quando o Éder entrou em campo com a camisa do São Paulo, fiquei emocionado. Desde garoto, quando ele jogava comigo, no Projeto Camisa 10, nós já tínhamos isso (a profissionalização) planejado. O caminho para um garoto se tornar profissional tem muita adversidade, mas, graças a Deus, ele conseguiu alcançar o sonho. Cuido da carreira do Éder desde que ele foi para o São Paulo e pude acompanhar todo o crescimento dele como jogador de futebol.

Quando o pai dele veio conversar comigo e nós o colocamos na escolinha, ele já demonstrava muito potencial. Com 12 anos, jogava com os garotos de 14 e era o melhor do time. Com um talento desses nas mãos, conversei com um dirigente do clube, na época, e ele veio imediatamente acompanhar o Éder. O São Paulo gostou e passou a monitorá-lo.

Como ele ainda não tinha idade para ser alojado, nós fazíamos, de três em três meses, partidas em Cotia para o clube ver como ele estava, e a resposta sempre foi boa. O Éder virou jogador do São Paulo com 14 anos e, em seu primeiro ano da categoria de base, já estava na seleção brasileira. Isso mostra como o nosso trabalho é forte em Sertãozinho. Hoje, atendemos mais de 50 garotos no nosso projeto social e já conseguimos levar outros garotos ao São Paulo. Também temos jogadores no Grêmio, no Internacional e em outros clubes”, disse Agnello.

 

Fonte: Diário de São Paulo


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