Por que Jesus não ressuscitou São José, mas ressuscitou outros mortos?
"Tanto Lázaro quanto os demais ressuscitados por Jesus morreram de novo"
17/09/2024
Por que Jesus não ressuscitou São José, mas ressuscitou outros mortos? Quem fez esta interessante pergunta, no recente mês de fevereiro, foi o leitor Paulo de Moraes, do bairro do Campo Limpo, na capital paulista. Ele enviou o seu questionamento ao padre Cido Pereira, que mantém uma coluna de perguntas e respostas no jornal O São Paulo, da arquidiocese paulistana.
E o padre Cido respondeu:
“Paulo, Paulo, a ressurreição de Lázaro, a ressurreição do filho da viúva de Naim, a ressurreição da filha do oficial romano foram apenas sinais, gestos de Jesus, para mostrar a todos os que ali estavam presentes, que Ele, Jesus, é a ressurreição e a vida e que quem Nele crê, mesmo que já tenha morrido, viverá. O próprio Jesus disse isso a Marta e a Maria, lembra-se?”
O sacerdote então prosseguiu:
“Os milagres de ressuscitar mortos, praticados por Jesus, como todos os demais milagres, eram uma forma didática de fazer entender que Ele quis ser Deus conosco para nos mostrar o caminho do Pai a partir de nossa realidade.
Tanto é verdade isso, caro irmão, que tanto Lázaro quanto os demais ressuscitados por Jesus morreram de novo. Por meio deles, manifestou-se o poder de Jesus, que passou a certeza de que, como Ele ressuscitaria também após três dias, a nossa ressurreição no final dos tempos, ressurreição definitiva, com a vitória plena sobre a morte, acontecerá”.
Por que Jesus não ressuscitou São José?
A propósito da ressurreição definitiva, o padre explicou:
“Essa ressurreição final, definitiva, com a vitória total sobre a morte, aconteceu com Jesus, e a Igreja afirma e ensina que já foi antecipada em Maria, sua mãe.
Sua pergunta foi boa, Paulo, porque nos permite entender aquilo que São Paulo afirma sobre a ressurreição final, que nós proclamamos no Credo. São Paulo diz que, se não existe ressurreição, nós somos dignos de pena. Entretanto, como Jesus a garantiu, nossa esperança se torna certeza”.
FONTE: ALETEIA
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