Prefeitura de Sertãozinho esclarece sobre a morte de peixes no Córrego Sul
COMUNICADO DA PREFEITURA DE SERTÃOZINHO
09/11/2021
Em relação à morte de peixes, ocorrida na manhã do sábado (6), no Córrego Sul, em Sertãozinho, a Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura informa que, na manhã do mesmo dia, fiscais ambientais vistoriaram o Córrego Sul desde a Rua Terêncio Ricciardi até a foz do Córrego Água Vermelha, na Rua Dr. Antônio Furlan Junior.
Ao longo de todo esse trecho foram encontrados peixes mortos e em agonia, embora a água nesse local não apresentasse odores, espumas ou quaisquer alterações visíveis a olho nu.
O Córrego Água Vermelha também foi percorrido, desde a Av. Antônio Paschoal até a Rodovia Armando Sales de Oliveira, sem a constatação de mortandade de peixes ou quaisquer outras anormalidades detectáveis visualmente.
Os fiscais ambientais não encontraram despejo irregular de efluentes nos trechos percorridos. A obra que estava sendo realizada pelo Saemas – Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho, na confluência das Ruas Terêncio Ricciardi e Av. Antônio Paschoal, também não está relacionada à mortandade de peixes.
Ainda no início da tarde do dia 6 de novembro, a Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura notificou por e-mail a agência de Ribeirão Preto da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, solicitando apoio e providências urgentes em relação ao caso, solicitando inclusive a captação de amostras para testes. A CETESB respondeu na manhã da segunda-feira (08), informando que devido ao tempo decorrido, caso a mortandade de peixes tenha sido causada devido a algum poluente, o mesmo já teria sido levado pelas águas do córrego.
Na segunda-feira, foi realizada nova vistoria e não foram constatados mais danos. Os fiscais já percorreram todo o perímetro urbano do Córrego Sul e foi realmente constatado que os peixes começaram a morrer na confluência do mesmo com o Córrego Água Vermelha.
Segundo o chefe de equipe responsável pelo recolhimento desses peixeis, até a tarde de segunda-feira foram retirados aproximadamente dois mil peixes mortos.
Após refazer todo o percurso e vistoriar também outros pontos, a Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura supõe que a morte dos peixes deve ter sido causada por alguma substância poluente lançada em algum ponto do Córrego Água Vermelha, que não possui peixes no trecho urbanizado devido à sua baixa profundidade (cerca de 10 cm), pois infelizmente, não é incomum esse tipo de situação acontecer durante os fins de ssmana.
Já a CETESB afirma, em e-mail enviado na tarde de ontem (08), que devido à baixa profundidade do Córrego Sul no trecho urbano (de 30 a 40 cm) e as altas temperaturas dos últimos dias, esses eventos podem ter aumentado a evaporação do oxigênio na água, sendo essa também uma provável causa da mortandade dos peixes.
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