Prefeitura de Sertãozinho realiza retirada de árvores invasoras
29/07/2021
A Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura de Sertãozinho iniciou neste mês o Manejo Sustentável de Invasoras, um programa para a extração de árvores das espécies leucena, albizia e mãe-do-cacau.
A ação faz parte da readequação do Plano de Arborização Urbano Municipal, que visa a diversificação e enriquecimento da flora local com espécies nativas. Isso quer dizer que todas as árvores removidas serão compensadas através do plantio de mudas nativas nos locais das intervenções.
O projeto iniciou no canteiro central da avenida Eduardo Toniello, parte do Cinturão de Avenidas em Sertãozinho, que prevê a criação de um padrão de arborização paisagístico nos canteiros centrais das avenidas.
Na ocasião, foi realizada a retirada de árvores leucenas (Leucaena leucocephala), considerada uma das 100 piores espécies invasoras do mundo.
De acordo com a engenheira agrônoma e diretora do Departamento de Preservação e Conservação da Secretaria de Meio Ambiente, Sílvia Meira, a remoção de espécies invasoras é extremamente necessária para que sejam replantadas espécies nativas dos biomas locais (cerrado e mata atlântica).
“As leucenas nascem espontaneamente e prejudicam as espécies nativas, pois têm crescimento agressivo e impedem que a luz solar chegue às mudas que serão plantadas”.
PODA E CORTE DE ÁRVORES
Somente estão habilitados para atuar no Manejo Sustentável de Invasoras os servidores da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura e profissionais terceirizados responsáveis pelo contrato de poda e corte.
É importante informar que não são permitidos cortes e podas de árvores sem autorização prévia da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Agricultura.
O munícipe deve solicitar o serviço através da Central de Atendimento ao Cidadão mediante agendamento no site do Poupatempo: www.poupatempo.sp.gov.br. Em seguida, um profissional habilitado e capacitado fará uma avaliação da planta, para verificar a necessidade de poda ou corte.
LEUCENAS
São plantas de origem na América Central, introduzidas no Brasil para alimentação de suínos, bovinos e caprinos, pois é bem aceita ao paladar desses animais e tem crescimento muito rápido.
Como é uma árvore com grande capacidade de adaptação e bem resistente à seca, essa espécie acabou se proliferando de forma descontrolada, tornando-se altamente invasora, competindo com a vegetação natural de diversos biomas.
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