Prefeitura reúne empresários no combate ao coronavírus

Prefeitura reúne empresários no combate ao coronavírus
Foto: Divulgação / Alexandre de Azevedo

25/03/2020

Nesta quarta-feira, dia 26 de março, o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, acompanhado do secretário da Saúde, Sandro Scarpelini, e da presidente do Fundo Social de Solidariedade, Renata Corrêa, promoveu uma teleconferência com empresários de Ribeirão Preto.

Duarte Nogueira ressaltou que Ribeirão Preto, como o Brasil todo, passa primeiro por uma crise sanitária. É preciso seguir à risca as orientações que a ciência e as autoridades sanitárias estão passando para minimizar ao máximo os problemas de saúde.

“Precisamos pensar também nas outras duas crises que iremos ter e que precisamos atenuar pela frente: a crise econômica, e depois, com o desdobramento dela, a social. Temos que manter avisados os empreendedores e empresários de quando iremos sair da quarentena e voltar a trabalhar normalmente. Tem uma fatia grande da população que irá ficar sem renda nos próximos dias e isso vai virar uma bola de neve que precisamos trabalhar para minimizar”, afirmou o chefe do Executivo.

Durante a teleconferência, os empresários ouviram do Prefeito as necessidades da cidade para seguir no combate à pandemia do novo coronavírus COVID-19, como a doação de máscara cirúrgica tripla descartável – elástica; máscaras M95, PFF2 ou similar; face shield; luvas, aventais impermeáveis e alojamento para os profissionais da saúde.

Além dos empresários, qualquer pessoa pode doar, basta encaminhar as doações para o almoxarifado central da Secretaria da Saúde, que fica na avenida Francisco Junqueira, nº 1665.

Sandro Scarpelini falou sobre a dificuldade que a Secretaria da Saúde está enfrentando para comprar materiais, principalmente, insumos para o atendimento à saúde das pessoas e de proteção. “O álcool gel, se conseguimos o produto, temos como envazar e fracionar pela Secretaria, mas ainda não está no fluxo adequado. Vamos precisar de muitas coisas durante esta fase que estamos passando”, explicou.

Além desses materiais, o Fundo Social de Solidariedade criou uma conta (Banco do Brasil – CNPJ 56.024.581/0001-56 – Agência 00028-0 – Conta 230425-2) para quem quiser fazer a doação em dinheiro, revertido para a compra de cestas básicas para atender famílias que, por ventura, tiverem a falta de alimentos.

“Nossos principais desafios são arrecadar e distribuir alimentos. Iremos centralizar a arrecadação no Fundo Social e no Banco de Alimentos. Precisamos de cestas básicas prontas e fechadas, para evitar que as pessoas tenham contato direto com os alimentos. Esse recurso financeiro nos permitirá fazer a compra direta de cestas básicas e incluir objetos de higiene e limpeza”, disse Renata Corrêa.

A distribuição das cestas será realizada pelos CRAS (Centros de Referência da Assistência Social). As pessoas que já estão inscritas poderão retirar as cestas, seguindo o critério de protocolo de emergência.

Renata também destacou que já está tratando com organizações não governamentais e entidades religiosas para que sirvam como pontos de distribuição. “Tenho mais de dez instituições inscritas, o que nos ajuda muito, pois elas conhecem essa população e o entorno de onde vivem”, finalizou.

Ações

A prefeitura está desenvolvendo várias ações, em conjunto com outras instituições e empresas, para amenizar ao máximo os efeitos da crise em Ribeirão Preto, como a suspensão do corte de água por 60 dias e a antecipação do pagamento da primeira parcela do 13º do funcionalismo municipal para a próxima quarta-feira, dia 1º de abril, no valor de R$ 50 milhões, juntamente com os salários dos servidores ativos, inativos e pensionistas, na ordem de R$ 118 milhões, totalizando aproximadamente R$ 170 milhões para irrigar a economia da cidade e, assim, mitigar os efeitos da crise econômica. Também foi anunciado e antecipado para esta quinta-feira, dia 26 de março, o pagamento do vale-alimentação dos servidores municipais.

Com relação ao corte de energia elétrica, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) determinou às distribuidoras de energia - no caso de Ribeirão Preto, a CPFL - para não cortarem o abastecimento pelos próximos 90 dias.


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