Roda de conversa realizada na UBS “Francisco Xavier de Carvalho” desfaz diversos mitos sobre autismo

Roda de conversa realizada na UBS “Francisco Xavier de Carvalho” desfaz diversos mitos sobre autismo
A médica psiquiatra Mirella Fiuza Losapio, especialista em infância e adolescência e pesquisadora do tratamento do autismo,, abriu a roda de conversa | Foto: Divulgação

27/04/2022

Na última semana, a UBS “Francisco Xavier de Carvalho” realizou, em parceria com o CRAS 3, uma roda de conversa sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Participaram 23 pessoas, entre profissionais e familiares de pessoas autistas.

A conversa começou com a médica psiquiatra Mirella Fiuza Losapio, especialista em infância e adolescência e pesquisadora do tratamento do autismo, que falou sobre acolhimento, sinais, diagnóstico e cuidados necessários.

Em seguida, a assistente social e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMPcD), Lia de Souza, falou sobre o combate ao preconceito e direitos das pessoas autistas.

Segundo Eliene Neves Ferreira, assistente social da UBS “Francisco Xavier de Carvalho”, a atividade foi muito importante para desfazer vários mitos sobre o TEA.

“As pessoas trouxeram crenças que achavam ser as informações corretas, mas não eram. Comentaram também sobre o preconceito que sofrem diariamente”, comentou Eliene.

A ação, que é uma parceria entre as Secretarias de Saúde e de Assistência Social, através do CRAS 3, contando com apoio do CMPcD, faz parte das atividades que a Prefeitura de Sertãozinho tem realizado em abril, Mês de Conscientização do Autismo.

CADA AUTISTA É ÚNICO

Um mito bastante difundido é que todo autista é igual. Na verdade, o TEA manifesta-se em cada pessoa de forma única, por isso se é chamado de espectro.

O que há em comum entre os autistas é a necessidade que têm de apoio na socialização, comunicação e comportamento. Assim, o TEA é dividido em três níveis:

Nível 1: considerado autismo leve. Essas pessoas são as que precisam de menos suporte dentro do espectro.

Nível 2: há maior necessidade de apoio para certas atividades que os autistas de nível 1.

Nível 3: é o tipo mais grave de autismo. Pessoas com esta condição precisam de muito suporte nas atividades diárias.

Mesmo dentro de um mesmo nível há uma grande variação das características do TEA em cada indivíduo.


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