Trabalho de transplante de palmeiras da avenida Antônio Paschoal é retomado

Trabalho de transplante de palmeiras da avenida Antônio Paschoal é retomado
Homens e máquinas trabalham no transplante de palmeira no Parque Ecológico, no último dia 09 [Foto: Adilson Lopez]

Algumas palmeiras localizadas no entorno do Córrego Sul, na avenida Antônio Paschoal, já estão de “casa” nova. É que entre os dias 08 e 09, sob a supervisão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o trabalho de transplante dessas árvores foi retomado.

Alguns exemplares dessa palmeira nativa, também conhecida como jerivá, foram transplantados no Parque Ecológico e de Lazer “Gustavo Simioni”, numa operação que contou com procedimentos bem específicos. “Foram necessários guinchos para içá-las e caminhões de grande porte para o transporte. Todo o procedimento foi acompanhado por profissionais experientes, culminando com o transplante dos exemplares, que passaram por amarração para estabilização e, desde então, têm recebido irrigação diária, o que é de extrema importância para garantirmos a adaptação da árvore”, explicou o secretário da pasta, Carlos Alexandre Ribeiro Gomes.

Ainda de acordo com o secretário, o trabalho de transplante das palmeiras seguirá até a finalização da obra de Macrodrenagem. “Nossa previsão é de que tenhamos êxito no transplante de pelo menos 150 exemplares dessas palmeiras nativas. Infelizmente, já sabemos também, que haverá perdas, pois algumas das árvores estão condenadas, em parte pelas condições de vida a que são impostas na área urbana e, por outro lado, em função da ação do homem, já que há alguns anos, era comum em nossa cidade que essas palmeiras fossem enfeitadas com luzes natalinas, onde eram utilizados pregos para fixação da decoração, prática que compromete a saúde dos caules das palmeiras e que temos trabalhado, desde o início da Administração, em conscientizar a população para que essa situação não mais se repita; até porque, atualmente, temos uma legislação municipal vigente que protege nossas árvores nesse sentido”, alertou Carlos Gomes.

Um jerivá, como os existentes na avenida Antônio Paschoal, vive por até 80 anos em condições naturais. Com a “mudança de casa”, a expectativa da Secretaria de Meio Ambiente é de que as palmeiras vivam melhor, já que terão condições mais apropriadas para isso.

 

Mais sobre a obra de Macrodrenagem

No último dia 08, a obra de Macrodrenagem do Córrego Sul foi retomada de fato, com o reinício dos trabalhos do canal, nas proximidades da Rodoviária, incluindo a demolição da ponte da rua Coronel Francisco Schmidt. Segundo o cronograma da empresa responsável pela obra, esta etapa prevê também, a demolição da ponte da rua Washington Luís, com canalização até esse ponto. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos em cerca de 40 dias.

É importante lembrar que, outras duas etapas da obra de Macrodrenagem também seguem em andamento, como o trabalho nos gabiões da avenida Egisto Sicchieri, e os serviços nos emissários da avenida Antônio Paschoal que, no momento, estão concentrados no trecho da confluência com a rua Voluntário Otto Gomes Martins.


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