15/04/2025

Neste mês de abril, a servidora Angela Maria Pelá completou 53 anos de dedicação ao Poder Legislativo — mais de cinco décadas de trabalho na Câmara Municipal de Sertãozinho.

Em forma de homenagem, durante a última sessão ordinária, o vereador e presidente da Mesa Diretora, Nilton César Teixeira (Niltinho), fez questão de reconhecer e agradecer o compromisso da servidora, a mais antiga em exercício na Casa de Leis.

"Fiz 35 anos de carreira no serviço público e prezo muito pelo servidor efetivo, que carrega essas máquinas chamadas Câmara Municipal e Prefeitura. Temos que valorizar o funcionário que permanece anos na função e detém todo o conhecimento adquirido ao longo da trajetória no serviço público. Em nome da Câmara, parabenizo e agradeço à Ângela pela dedicação de tantos anos a esta Casa", destacou o presidente Niltinho.

Atualmente, Angela analisa e despacha os projetos do Executivo, auxilia as comissões permanentes, ajuda na organização das sessões ordinárias, extraordinárias e solenes, e atua prontamente em todas as atividades em que é solicitada.

De 1973 até hoje: uma trajetória de compromisso e amor ao trabalho!

Quando pisou, pela primeira vez, na sala que a Câmara de Sertãozinho ocupava no prédio onde funciona até hoje a Prefeitura Municipal, naquele abril de 1973, Angela não imaginava que sua relação com a Casa de Leis iria tão longe.

Naquela época, o presidente da Câmara de Sertãozinho, José Afonso Penha, tinha um problema pontual para resolver: precisava de uma pessoa para ajudá-lo na tarefa de registrar alguns documentos.

Naquela época, o principal instrumento usado para os registros era uma máquina de escrever e a “datilografia” sempre esteve presente na vida de Angela.

Ela seguiu “datilografando” esses documentos importantes, até que, anos depois, decidiu prestar um concurso e nunca mais deixou a Casa de Leis.

Em 1977, Angela teve mais um marco importante em sua vida:  a primeira gravidez. “Nesse momento da minha história, pedi afastamento do trabalho e fui morar em Natal. Voltei à Casa de Leis um ano e meio depois”, relembrou ela, que atualmente é mãe de três filhos e avó de uma menina. “Dois filhos vivem aqui e outro mora no céu. Toda a minha família sempre foi meu alicerce”, acrescentou.

Ao voltar para os trabalhos no Legislativo, contou com uma importante referência. “Tive uma grande professora: Regina Meloni de Carvalho. Ela era a diretora de Legislativo, no final dos anos 80, me ensinou grande parte do que sei até os dias de hoje. Ela provocou uma revolução na Casa, conseguiu adquirir computadores modernos da época, enfim, mudou a Câmara”, afirmou Angela.

Foi, nessa época, que a Câmara passou a funcionar na rua Coronel Francisco Schmidt, 1571, no Centro, prosseguindo até setembro de 2018, quando o prédio atual, na avenida Egisto Sicchieri,1289, no Jardim Diamante, abriu as portas à população.

Quando perguntada o que de mais valioso aprendeu nesses anos, ela foi rápida: “Aprendi muito com diversas pessoas. Destaco a ética e o fato de não ter partido ou preferências políticas. Estou aqui, para servir todas as pessoas. Visto a camisa mesmo. Tenho uma ótima relação com todos os vereadores, servidores e com a equipe que trabalho. Isso é maravilhoso”, salientou.

Sobre “parar de trabalhar”, ela diz: “vou trabalhar até os 75 anos, a não ser que aconteça algo no meio do caminho. Do contrário, sigo firme e forte!”.

Ao ser perguntada como se vê depois de aposentada, prontamente respondeu: “Uma velhinha de cabelo azul e que ficará sentada na praça vendo a vida passar. Mas, antes, vou viajar muito”, finalizou ela.

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